quarta-feira, 7 de abril de 2010

de onde as palavras não param e surgem e ressurgem da mesma forma como foram e voltaram e virão a ser. como que num mal que se atende a óperas e destona nota detona toma coisa que se vai e não se vai. por onde ando, vis? vês a quebra de caminhos e constelações? vês as malditas purpúreas que me assolejam degraus e degrauzinhos? dedilho moinhos sobre minha própria cabeça, sem poder afundá-los nem sequer usá-los.
já não me importa pronde vai e se detém adentre margens ou florestas incomensuráveis a prática destreza de correr mais além que o além de modo a prever espúrias antes delas acontecerem e podê-las registrar antes de sequer pesarem próprios diagnósticos a respeito e pensarem em fugir. dificultoso é tudo. aonde te busco ar puro de se esconder em montes e se rasgar em fontes. não sofrerei mais. o embalo de certos temperos em certas comidas acertam o ponto e ao tom: ação! ? espaço vazio de lacunas intermoleculares há entre todos e qualquer um que vos (re)faça e suma e apareça e almeje e goteje sobre costas minhas outras ou nenhuma mais. mesmo que em transe se diga transito no trânsito e me resfolego e mergulho nas pernas do que já foi um dia.
um dia era homem moço de passos alternativos e máximas de coral cantado. quando se deu em temores afundou navalhas em gargantas alheias que por perto dele passavam sempre oferecendo muito dinheiro e muitas amostras de adorno pelos seus entornos e outras saliências mais. quando um dia percebia que mal o fazia toda aquela alegria de subssistemas e constelações um dia normalmente um dia se emputecia com tudo que via e mandava a tia a mãe e até a família proutra, mas não essa e nem outra geração. destrambelhava e viciforava venenos em agulhas finas e comedidas que picavam pinicavam picotavam picniqueavam peles pupilas putas pais e postergações que julgava ser quando lhe bem entendia em mente de dizer que aquela prole não fazia bem a sociedade tendo como herdeiro do nome homem de pele diferente que se deu com a pele do sem pele, denominado um dia, que de nada em nada dia a dia um dia sempre aprontava um dia.