quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ré cor dá ações


são tomé
são tomaz
não tomas
conta das contas
que descrevi um dia
pelas diversas
travessas remessas peças
terças e quartas
pra mim às sextas-feiras
que se reza preza terços
que se erra até nos medos
milenares
melindro print
bem-vindo prince
e vá a merda
zazá na terra
do nunca
              se viu
              se vá
              se pá
              será
              cera
              peraí que conto pêras
mama disse que dei leite
dos baldes montes
despejei assombros
segurei
             viscos
             riscos
             piscos
             triscos
tocar nunca
e dançavam cadeias
partituras liquefeitas e brancas
muito brancas
sobre relva verde some
pela relva verde come
tê-la relva verde homem
me dirás que
medirás quê?
pelicanos medem
espaços com urubus?
retroplano fértil
melado com caruru
gosma
            de suor
            de sabão
            de centeio
sem teia tua testa
não vai além chão
bombarei mais, cão
de gás, morde não
tenaz despencando
bigorna no campo
fofo farelo de areia afunda
que nem mar
baías e igarapés
rio rios rizomáticos
de mais ninguém
tiro lírio lírios lunáticos
práticos em dar golpes
de punhais e pulsações
sanções climáticas melhoradas
após sair brisa molhada




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gosto do gosto

gosto: limão sal alho
gosto, gelo pedras de banho cabeça
bosta posta costa nostra
alívio já para inchações e depressões
abssais territórios dantes só afundados
pápricas púrpuras polvilhadas perante petúnias
putrefata porta pedra pintada preto
balangandãs pela noite bramam testa
testa texto nos testículos, vê se despelam
diz pelo menos que a rua é feitiço sumiço e ais
ás de tortura e prazer
hás de sumir um dia, meio faísca meio sublimação
foi
se fumaça fortuita flerta férteis faróis
verei um dia
há quem duvide
toda
massa poça lama terra água
água água dá em nada
glubs glubs e nada mais, nada mais cinco metros
metro médio metro sex metrô desce
crescem túneis, vagos vagões
dúbio danúbio aí jaz
jazz toca-se a qualquer hora e
blues se tem a todo instante
acinzentados anis anelados
dedos cabelos em torno
pêlos pelo peito preto cheio
entornam estufam caem
constelações cristas crispados
ranhuras colors, coisas de arco-íris
sereno som salienta chinelos
a fugirem mil léguas a mais
éguas percorrem pastos
égua, de padres castos
castor corrói cedro?
cúrcuma mancha mãos mantras mães
manhas de rezar tolices
chocarrices estáticas, pátinas mortas
plástico náutico ao léu
véu flutua espaço afora
assorea pés cambaleantes
cão adiante! mordidas férreas ferem fracos
mal ditas terras antes nunca navegadas
nem depois
nem arroz colhem em pântano fétido
bem atroz atrás
através só palavras
perdidas dadas flácidas
amarras amarras na base e nunca se esteiam
se esteiram rasteiras teias pegajosas
ao fundo: fundo, fedido cú do mundo
mudo mudo atitudes
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e não falarei mais