quinta-feira, 4 de setembro de 2008

gosto do gosto

gosto: limão sal alho
gosto, gelo pedras de banho cabeça
bosta posta costa nostra
alívio já para inchações e depressões
abssais territórios dantes só afundados
pápricas púrpuras polvilhadas perante petúnias
putrefata porta pedra pintada preto
balangandãs pela noite bramam testa
testa texto nos testículos, vê se despelam
diz pelo menos que a rua é feitiço sumiço e ais
ás de tortura e prazer
hás de sumir um dia, meio faísca meio sublimação
foi
se fumaça fortuita flerta férteis faróis
verei um dia
há quem duvide
toda
massa poça lama terra água
água água dá em nada
glubs glubs e nada mais, nada mais cinco metros
metro médio metro sex metrô desce
crescem túneis, vagos vagões
dúbio danúbio aí jaz
jazz toca-se a qualquer hora e
blues se tem a todo instante
acinzentados anis anelados
dedos cabelos em torno
pêlos pelo peito preto cheio
entornam estufam caem
constelações cristas crispados
ranhuras colors, coisas de arco-íris
sereno som salienta chinelos
a fugirem mil léguas a mais
éguas percorrem pastos
égua, de padres castos
castor corrói cedro?
cúrcuma mancha mãos mantras mães
manhas de rezar tolices
chocarrices estáticas, pátinas mortas
plástico náutico ao léu
véu flutua espaço afora
assorea pés cambaleantes
cão adiante! mordidas férreas ferem fracos
mal ditas terras antes nunca navegadas
nem depois
nem arroz colhem em pântano fétido
bem atroz atrás
através só palavras
perdidas dadas flácidas
amarras amarras na base e nunca se esteiam
se esteiram rasteiras teias pegajosas
ao fundo: fundo, fedido cú do mundo
mudo mudo atitudes
.........................................
e não falarei mais

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