sexta-feira, 31 de outubro de 2008

sábado, 18 de outubro de 2008

entre cacos de telha e de vidro; olha o que achei...


sapulha
fagulha
cintilante
retirante
de caminhos a mais
tais quais aqueles lá
que dóem
constróem,
ao contrário, calor
flavor
supremo macio
supremacia
donde me perco
vou

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ré cor dá ações


são tomé
são tomaz
não tomas
conta das contas
que descrevi um dia
pelas diversas
travessas remessas peças
terças e quartas
pra mim às sextas-feiras
que se reza preza terços
que se erra até nos medos
milenares
melindro print
bem-vindo prince
e vá a merda
zazá na terra
do nunca
              se viu
              se vá
              se pá
              será
              cera
              peraí que conto pêras
mama disse que dei leite
dos baldes montes
despejei assombros
segurei
             viscos
             riscos
             piscos
             triscos
tocar nunca
e dançavam cadeias
partituras liquefeitas e brancas
muito brancas
sobre relva verde some
pela relva verde come
tê-la relva verde homem
me dirás que
medirás quê?
pelicanos medem
espaços com urubus?
retroplano fértil
melado com caruru
gosma
            de suor
            de sabão
            de centeio
sem teia tua testa
não vai além chão
bombarei mais, cão
de gás, morde não
tenaz despencando
bigorna no campo
fofo farelo de areia afunda
que nem mar
baías e igarapés
rio rios rizomáticos
de mais ninguém
tiro lírio lírios lunáticos
práticos em dar golpes
de punhais e pulsações
sanções climáticas melhoradas
após sair brisa molhada




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.................................................




gosto do gosto

gosto: limão sal alho
gosto, gelo pedras de banho cabeça
bosta posta costa nostra
alívio já para inchações e depressões
abssais territórios dantes só afundados
pápricas púrpuras polvilhadas perante petúnias
putrefata porta pedra pintada preto
balangandãs pela noite bramam testa
testa texto nos testículos, vê se despelam
diz pelo menos que a rua é feitiço sumiço e ais
ás de tortura e prazer
hás de sumir um dia, meio faísca meio sublimação
foi
se fumaça fortuita flerta férteis faróis
verei um dia
há quem duvide
toda
massa poça lama terra água
água água dá em nada
glubs glubs e nada mais, nada mais cinco metros
metro médio metro sex metrô desce
crescem túneis, vagos vagões
dúbio danúbio aí jaz
jazz toca-se a qualquer hora e
blues se tem a todo instante
acinzentados anis anelados
dedos cabelos em torno
pêlos pelo peito preto cheio
entornam estufam caem
constelações cristas crispados
ranhuras colors, coisas de arco-íris
sereno som salienta chinelos
a fugirem mil léguas a mais
éguas percorrem pastos
égua, de padres castos
castor corrói cedro?
cúrcuma mancha mãos mantras mães
manhas de rezar tolices
chocarrices estáticas, pátinas mortas
plástico náutico ao léu
véu flutua espaço afora
assorea pés cambaleantes
cão adiante! mordidas férreas ferem fracos
mal ditas terras antes nunca navegadas
nem depois
nem arroz colhem em pântano fétido
bem atroz atrás
através só palavras
perdidas dadas flácidas
amarras amarras na base e nunca se esteiam
se esteiram rasteiras teias pegajosas
ao fundo: fundo, fedido cú do mundo
mudo mudo atitudes
.........................................
e não falarei mais

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

ser homem
poder divergir entremeios
entre meados
entrelaçados nascidos ao acaso talvez
ao destino
linhas de tempo em teias
trançados sob aranha sabichona
sá, bichona mor de classes altíssimas
as quais quase chego e despenco
caindo ao fundo fundo afundo
a fundo nunca vi
e se há
de ver
dever cumprido ou só passagem
lastimas em felicidade
cascos cacos caem cadáveres
se diluem em grânulos volúveis voluptuosos
evaporadores


domingo, 20 de julho de 2008

sinto tua presença tua
do que não faltou e nunca esteve
esteves, tiveste voz e estiveste
alongando longa onda, a lombra,
tonta tua tênue
a liquefazer
esvair...
não se vá
dormente dorme dormidos dias doces
tardo tarde, já é tarde
se assim disse ser, situará...
se tu arares a ares, pores pares
pares e díspares (plenas promessas)
meu corpo declina e pede
pendurarás caminhos
labirintos famintos
plantelmintos com palmitos
pão misto cão risco rabisco
rabo bico belisco trisco
tricot

domingo, 25 de maio de 2008

sons nos
sonhos
somos mais do que história e resto de bobagens
coloco
colo oco
ocó tolo
e mais adjascencias

sexta-feira, 25 de abril de 2008

.................

donde esconde
tuas obras
cobras
lombras
tombas copolas
copags e outros jogos mais
limito-me ao fim
e por isso sempre entremeio
medi médio
morno
mal forno formação
é vomitado da boca de Deus
.
ande longe
ponha valas
taras
vacas
loucas bobocas
no tags e outros jogos mais
suspendido carinho
se for por cem, mil, sim há um meio
mediana mede
média
mais ou menos exata
o resto é vomitado
..
e o resto é tudo
...



quinta-feira, 24 de abril de 2008

..................................

medo
sedento
árido
areial que me afundo -
vamos nos enxugar -
lambidas sobre poucas águas
sobre pele
sua soando,
nada encantando...
sereia
nunca!
soy yo, hombre,
iôiô lombra
essa

nunca quiz falar sobre isso
nem de nada na verdade
sempre quiz sumir com as mórbidas garratunchas e...
mas sempre quiz guardá-las
este foi meu erro

e se algum louco que se apresenta por aqui
possa se dissolver em indizíveis palavras;
até trouxa aparecer lá do cú do mundo
e dizer que um outro bosta já havia dito as indizíveis;
e assim tudo começou...

ervas amargas temperam
pilão pila, faz-se pó
tudo é tão óbvio que prefiro desistir
decido ressentir sensações nunca sentidas
patetic
redundo o redondo arredondado redundante
blefo blêfas que desaparecem
viram fumaça
cachaça em meio tênue
remo em torno torto

terça-feira, 1 de abril de 2008

Um teste no MAX



poemas de MAx MArtins

e quem souber a letra certinho, q cante comigo...


"eclipse luz
tocam se tocam em dois no firmamento
porque dois é um
é um número *********

pois são os olhos
ouvidos braços e pernas do mundo
do mundo de pedro
do mundo de pedra
no caminho de pedro
o de pedras no caminho
no caminho de pedro
por onde andando nado ando
eu ando sobre pedras
eu ando sobre as águas
no caminho de pedro
o de pedras no caminho
no caminho de pedro
no caminho de pedra
no caminho de pedro
no caminho de pedra


eclipse luz
tocam se tocam em dois no firmamento
porque dois é um
é um número *********
pois são os olhos
ouvidos braços e pernas do mundo
do mundo de pedro
do mundo de pedra
no caminho de pedro
o de pedras no caminho
no caminho de pedro
por onde andando nado ando
eu ando sobre pedras
eu ando sobre as águas
no caminho de pedro
por onde andando nado ando
eu ando sobre pedras
eu ando sobre as águas

no caminho de pedro
o de pedras no caminho
no caminho de pedro
é no caminho de pedra
no caminho de pedro
o de pedras no caminho
no mundo de pedro
no mundo de pedra
eu ando sobre pedras"

Caminho de Pedro (Novos Baianos / 1971 - No Final do Juízo)

segunda-feira, 31 de março de 2008

em

alternadas vacâncias
vacas vagas
prenhes de lacunas
diga algumas
lamúrias até
mas eis que
obrigado
hei, não é por aí (?)
não há por onde

amálgamas de algemas
de punhos e dor
rebenta escravo de mais além de algumas pratas
de vãos passados
diques
duques
e lá estava donzela
cão zela a mão
branca riscas finas azuis
quase transparentes
lábios cale-os caules em fino compasso
descompasso alheio à toda face
enlace cálice, cale-se agora.