sexta-feira, 20 de março de 2009



olha como deixei a privada:
privada de assuntos
anátemas
mandrágoras
âncoras
me sustento esteios
acalento: seios
meios
creio em deus pai
filho
spirit
expire fun
clã de loucas desordenadas
fixo-me mais alto
carlton dalton ratón
mouse
cause efeitos sobre mim
tridepuradas leis
despudoradas e ex-
saca com o saco
saca arma
ensaca lá
como vá
canovaccio
intracárdio
Sintra má, diz
Paulinha Sintra diz:
há rumos
prumos
gomos
fomos heróis (?)
fita preta tinta
faminto, subiu morros
até sóis além
até voou pra chegar mais alto
mas não conseguiu
caiu anil incapaz
de proporcionar gozo maior
forno e ardor
pomo de adão
comerei mais do que
mar do quê (?)
dos quês infindos
ô mar, quê que é isso!
ar, ter compromisso?
de afogar ofegantes aos contidos
desejos antes: vais infindos
são primos, Ardeca e Ordenhaura
Ardeca, por primeiro respirou o ar de cá
e subdividia mundos em nuvens transportadas pelos ventos de lá
Ordenhaura ordenhava com tal avidez
que se propôs a ser ordenhadora mor
vacas, camelos e cavalos
jumentos um dia (?)
tal pôr do sol tal qual os outros,
porém pouco mais avermelhado
sublime Vírgon,
vírgula firme entre bundas,
encontrou ordenhaura ordenhando
cantando cantou microfone sublime
junco tento erguer
jumento corroer
buracos mais fundos
em quadros, ter nulas
coisinhas e bobagens
nada mais
má capaz
marca paz
mar capaz
marca passo contínuo
de segmentos iguais
litorais e subterrâneos
iôs-iôs informam
vais e voltas sacanas
tranca amas em quarto escuro
esconde tudo que é mais
ex-conde, tudo que jamais
te pedi pesos
foi-se penas (?)



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